A cantora Beyoncé fez história mais uma vez ao conquistar o prêmio de “Álbum do Ano”, um dos troféus mais cobiçados da música, no Grammy deste ano com o disco “Cowboy Carter”. Com uma carreira marcada por talento, inovação e impacto cultural, a artista não brilha apenas nos palcos, mas também nos tapetes vermelhos. Seja em premiações, turnês ou grandes eventos, a nossa Queen B sabe como transformar cada aparição em um verdadeiro espetáculo de estilo.
Pensando nisso, a Julietta reuniu alguns dos looks mais icônicos da cantora, que provam que sua influência vai muito além da música. De vestidos deslumbrantes a combinações ousadas, Beyoncé redefine o conceito de elegância e poder. Afinal, quando se trata de moda, assim como na música, ela sempre entrega tudo.
Dangerously in Love
Essa era marcou o início da carreira solo de Beyoncé, após o sucesso com o Destiny’s Child. O álbum trouxe uma sonoridade que mesclava R&B, soul e influências do hip-hop, consolidando a artista como uma das maiores vozes da música pop. Com hits como “Crazy in Love” e “Baby Boy”, trazia sua potência vocal, carisma e presença de palco inconfundível.
No visual, a estética da era era sensual e glamourosa, com muito brilho, recortes estratégicos e um toque de sofisticação. Um dos looks mais icônicos desse período foi o conjunto de pedrarias que Beyoncé usou na capa do álbum e em apresentações.
Love on Top
No VMA 2011, Beyoncé protagonizou um dos momentos mais memoráveis da premiação ao anunciar sua primeira gravidez de forma surpreendente. Para a ocasião, ela escolheu um terno de alfaiataria roxo, combinando elegância e simbolismo.
A cantora usou o blazer sobre uma blusa brilhante, criando um visual sofisticado e poderoso. No final de sua performance de icônica de “Love on Top”, abriu a peça e acariciou a barriga, revelando a novidade ao mundo. O momento se tornou histórico, reforçando sua capacidade de transformar cada aparição em um espetáculo inesquecível.
Lemonade
No Grammy 2017, Beyoncé entregou uma das performances mais deslumbrantes de sua carreira, novamente celebrando a maternidade e sua herança cultural. Agora, grávida de gêmeos, a artista subiu ao palco em um espetáculo visual e conceitual que exalava poder e sofisticação.
Usando uma coroa dourada e um vestido brilhante, Queen B apresentou um medley de duas faixas de um dos seus álbuns mais festejados pelos fãs, “Lemonade”. A performance teve uma estética teatral e contou com coreografias delicadas, imagens projetadas e uma cadeira inclinada que desafiava a gravidade.
A apresentação se tornou um dos mais marcantes da história da Grammy, reforçando seu status como uma das artistas mais visionárias da música.
Renaissance
Beyoncé surpreendeu os fãs brasileiros ao aparecer em Salvador para a festa “Club Renaissance”, evento que celebrou a estreia de seu documentário sobre a turnê. Além do impacto de sua presença por aqui, o look escolhido chamou atenção: um conjunto jeans bordado da estilista brasileira Patrícia Bonaldi, da marca PatBO, avaliado em cerca de R$ 17 mil.
Composto por um casaco estruturado, um top e uma calça detalhados à mão, o visual equilibrava sofisticação e sensualidade, valorizando suas curvas. A escolha não foi apenas uma questão de estilo, mas também um gesto de valorização da moda brasileira, reforçando a influência global de Beyoncé para além da música.
Sua aparição em Salvador, berço da cultura afro-brasileira, teve um simbolismo forte e, mais uma vez, a artista provou que sua presença transcende os palcos, deixando sua marca na moda e na representatividade.
Cowboy Carter
Marcando sua carreira mais uma vez, Beyonce nos apresentou “Cowboy Carter”, um projeto que resgata e reinterpreta as raízes da música country americana. Nascida no Texas, berço da cultura western nos EUA, a artista sempre teve essa influência em sua trajetória, mas com este álbum, ela se aprofunda no gênero de forma inédita.
A obra é uma resposta à exclusão histórica de artistas negros no country, destacando a contribuição fundamental da comunidade negra na construção desse estilo musical.
O sucesso do disco foi que lhe rendeu o prêmio de “Álbum do Ano”, reforçando seu impacto cultural e artístico, quebrando barreiras e ampliando a diversidade dentro do gênero. No âmbito fashion, explorou as tendências das cowboy boots, chapéus de rodeios, e conjuntinhos vintage.
A vitória de Beyoncé com “Cowboy Carter” não foi apenas um reconhecimento artístico, mas um “respiro” dentro da indústria, que historicamente tem sido criticada por sua falta de diversidade e representatividade. A última vez que uma mulher negra havia vencido essa categoria foi em 1999, com Lauryn Hill e seu icônico “The Miseducation of Lauryn Hill”.
Além disso, reforça sua posição como uma das maiores artistas de todos os tempos, consolidando seu impacto na cultura pop e na luta por maior equidade na premiação mais prestigiada da indústria musical. E é claro, trazendo extrema inspiração para o mundo da moda.
Escrito por: Júlia D’Avila.
Revisado por: Letícia Guedes.