#JuliettaEntrevista: quando a leitura e a escrita se tornam seu propósito de vida

Olá, Juliettas! Já pararam para pensar como a leitura pode transformar vidas? Nossa entrevistada de hoje é Danielly Ferreira, ou como ela prefere ser chamada “Dani”, uma terapeuta ocupacional do interior de São Paulo que equilibra sua rotina entre a profissão, a leitura crítica e sua grande paixão: a escrita.

(Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Com um talento genuíno para criar histórias cheias de emoção e significado, Dani é uma autora que mistura fantasia, espiritualidade e humanidade em seus livros. Conheça mais sobre sua trajetória inspiradora nesta entrevista especial para a Julietta Magazine.

Da poesia despretensiosa à paixão pelos livros

A história de Dani com a escrita começou aos 8 anos, mas, curiosamente, sem que ela tivesse qualquer afinidade inicial com os livros. “Eu não gostava de ler. Sempre evitava trabalhos escolares que exigiam leitura“, ela confessa. Mas essa história tomou um outro rumo quando certa vez uma professora praticamente “a obrigou” a ler Os Barcos de Papel, da Coleção Vagalume.

A experiência foi transformadora: “A partir daquele livro, percebi como era gostoso imaginar os cenários e personagens, parecia tudo tão real“, conta. E foi assim que Dani começou a frequentar bibliotecas, colecionar livros e mergulhar de cabeça no mundo literário.

A descoberta da escrita e a inspiração da ficção cristã

(Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Sua grande virada como escritora veio durante a adolescência, quando leu a série Christy, da autora Robin Jones Gunn. Dani se identificou profundamente com a protagonista e decidiu criar suas próprias histórias. “Eu sentia que precisava escrever sobre jornadas como a da personagem, que se descobria enquanto construía uma relação com Deus“, explica.

Mesmo com início despretensioso — marcado por dramas adolescentes exagerados e ficções curtas — Dani encontrou na escrita um espaço para explorar temas que misturam fantasia e espiritualidade.

A fusão entre fantasia e fé

Dani se destaca pela série A Ordem de Elorian, que combina elementos de fantasia e questões espirituais. “Eu queria criar uma história que misturasse batalha espiritual com magia, mas que também tivesse profundidade emocional e reflexões sobre escolhas, culpa e redenção“, conta.

O universo de A Ordem de Elorian foi criado aos poucos, quase como uma jornada compartilhada com os próprios personagens. “É como se eu descobrisse o mundo junto com eles“, comenta.

(Foto: Reprodução/Amazon)

Quando perguntada sobre qual personagem mais reflete sua essência, Dani escolhe Rina, de seu primeiro livro. “Ela representa minha jornada de descoberta de propósito“, explica. Já Aretha, reflete as lutas internas de autocobrança e culpa, questões que Dani reconhece em sua própria vida.

O processo criativo e os desafios da escrita

(Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)

O processo criativo de Dani é tão fluido quanto desafiador. “As ideias surgem de várias fontes — leituras, músicas, experiências pessoais. É tudo muito orgânico“, diz. Mas o caminho nem sempre é fácil. Bloqueios criativos são comuns, e ela encontra na fé uma forma de superá-los. “Sempre oro para que Deus me guie nas histórias que devo contar“, compartilha.

O conselho de Dani para novos escritores

Comece escrevendo sobre o que você ama“, ela recomenda. “Leia muito, não tenha medo de errar e seja paciente consigo mesmo. A escrita é um processo de descoberta, tanto da história quanto de quem você é como autor“.

Com histórias que combinam emoção, fé e fantasia, Dani continua a inspirar leitores e a mostrar que a escrita é, antes de tudo, um ato de coragem e autenticidade.

E aí, Juliettas, vocês já conheciam o universo de A Ordem de Elorian?

Escrito por: Nathalia Orlando.

Revisão por: Milly Ricardo.

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