#JuliettaEntrevista: atriz, cantora e +, Alana Cabral está no novo filme da Netflix “Meninas Não Choram”

Além de atriz, ela é uma super chefinha! Em seu primeiro longa, Alana Cabral, de 16 anos, encanta o público com suas habilidades de atuação e com uma personagem cativante. Vivendo na pele da também chamada Alana, a artista esbanja simpatia e doçura bem como uma jovem sonhadora na entrevista com a Julietta.

“Eu me senti outra pessoa, de verdade. Acho que tanto pela história, quanto pelas experiências dentro e fora do set de filmagem. Com as pessoas que eu conheci que participaram do filme… eu me senti muito bem. Me senti uma atriz mais madura e uma pessoa mais madura também, […] e você vai perceber que ele passa mensagens muito lindas. Inclusive, até postei um reels com a galera do elenco falando sobre uma das mensagens que é a doação; então, assim, eu me senti muito bem de ter sido escolhida para está ali e estar passando essa mensagem para as pessoas”, contou a atriz na exclusiva para Julietta ao ser questionada sobre como se sentiu ao participar de “Meninas Não Choram”, dirigido por Vivianne Jundi (“Uma Fada Veio me Visitar”) e estrelado por Letícia Braga (“A Menina Índigo”).

Imagem de divulgação de “Meninas Não Choram” (Foto: reprodução/Instagram/@galeriadistribuidora)

Se pudesse mudar algo no mercado do audiovisual, Alana mudaria a forma como os testes de elenco são feitos. Sem uma real interação entre atores e equipe de produção, surge uma deficiência de análise real sobre o caráter e potencial dos artistas escalados. “Eu acho que se você entrar em uma sala fazer um monologo e sair, você não mostra quem realmente você é, o que você pode proporcionar dentro do set, então eu acho que é uma das coisas que eu mudaria. É forma de molde dos testes”, declarou. Para a produção de “Meninas Não Choram”, ela revelou que por mais que não tivessem sido escalados ainda, havia um contato real com quem estava por trás. Este contato foi o que permitiu, ao seu ver, que as escolhas fossem devidamente feitas e que conhecessem os atores por trás dos respectivos papéis.

Recentemente, Alana passou por um teste — ainda secreto, mas o qual felizmente foi aprovada — e disse que ao ter contato com outras mulheres pretas, se sentiu extremamente acolhida e vista com empatia. “É um teste que me deu oportunidade de conhecer muitas pessoas; meninas, mulheres pretas. Assim da minha idade ou um pouco mais velhas. [E] ao invés de ter uma certa competição dentro desses testes, a gente teve uma empatia, um acolhimento, porque não era só um personagem pra todo mundo, então assim, não era uma cota, como se diziam assim a se cumprir. Então a gente se apoiou muito, a gente vibrou muito uma pela outra. Foi um teste que me marcou muito”, compartilhou a atriz. Para ela, uma de suas principais motivações para continuar com o seu trabalho é justamente a maneira como se sente confortável e a sensação de querer fazer mais.

“Um dos [maiores] desejos [para a minha carreira] é fazer com que pessoas que de alguma forma duvidam da minha capacidade ou da capacidade de pessoas como eu, enxergarem que a gente é muito talentosa. E que a minha arte pode gerar muitas coisas, muitas mudanças. Eu espero de verdade que isso aconteça quando eu ficar famosa. Quando eu for famosa, porque eu sei que eu vou ser. [E] é uma meta mesmo que eu vou cumprir. Eu espero que quando esse dia chegar, eu consiga influenciar as pessoas ao ponto de fazer mudanças, sabe? Não ser só mais uma pessoa famosa, mas ser a famosa”, declarou Alana. Toda essa força de vontade de crescer e brilhar comunica muito sua escolha de persona famosa com a qual trabalharia por uma semana: a brilhante Viola Davis, uma grande inspiração para a jovem atriz e uma de suas maiores referências.

Se pudesse estrelar uma personagem de alguma releitura, “Eu faria a Juma, sério. Muito, muito, muito assim… Eu acho que é uma personagem muito forte e que veio, assim, tirando todos os padrões de personagem de novela das 9. Aquela garotinha fofinha, me entreteu muito, então eu acho que eu e a Juma combinaríamos bem… seria um desafio, mas eu me daria super bem”, afirmou Alana. Quanto a sua carreira musical, esperamos ter novidades em breve. Mas, a princípio, podemos esperar alguns planos da artista para 2025. Amarelo segue sendo a sua cor predileta, que combina com ela, como um girassol — e a cor de Oxum, orixá que a rege. L7nnon e Emicida estão na sua playlist de trajetória de vida até aqui. Alana, a Julietta te deseja muito sucesso nessa sua caminhada!

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