#SextouComCinemou: Todo o universo vampírico e suas Lady Sanguinárias

O ano começa com um dos clássicos do terror preto e branco levando os fãs do gótico e vampírico para o cinema. No dia 02 de janeiro estreou “Nosferatu”, sobe direção de Robert Eggers, o diretor de “A Bruxa” (2015), com a Lily-Rose Depp como a protagonista.

Esse universo do sangue suga começou no século XIX, o gênero do terror trazia o fúnebre que eram considerado tabu para a época. Criando assim a estética do gótico, sombrio e sobrenatural presente até hoje na moda e na cultura pop, e também para o universo feminino.

(Foto: Reprodução/Internet)

Surge então as vampiras ocupando seu lugar nos livros, filmes, séries e quadrinhos e saindo um pouco do papel da jovem inocente que cai nos encantos do conde. Personagens como Carmilla, a vampira de “Karnstein”; Marya Zalenska de “A filha de Drácula”; Selene de “Anjos da noite” e Akasha de “Rainha dos condedos”, interpretado pela falecida atriz e cantora Aaliyah, muitas outras figuras femininas traz uma visão nova sobre o mundo que antes só tinha homens como foco, protagonismo, escritores ou diretores.

Outro exemplo icônico mas pouco conhecido é “The Vampira Show”, apresentado pela lendária Vampira, interpretada por Maila Nurmi. A personagem com seu visual marcante — cintura fina, vestido preto justo e um olhar penetrante — tornou-se um símbolo da femme fatale gótica nos anos 1950.

O programa, que misturava terror e humor, abriu as portas para a presença feminina no gênero, marcando um novo espaço para as mulheres no entretenimento macabro.

A Vampira não era apenas uma apresentadora, ela era um ícone cultural, influenciando desde filmes de terror até a moda alternativa. Seu papel como uma mulher poderosa e misteriosa ajudou a pavimentar o caminho para outras personagens femininas no universo vampírico. Além disso, sua estética e atitude ressoam até hoje, inspirando uma legião de fãs que continuam a celebrar sua contribuição à cultura pop.

Escrito por: Anna Julia Ponciano.

Revisado por: Letícia Guedes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *