Desde pequena, sempre me falaram que “Star Wars” era “coisa de menino”. Naves espaciais, sabres de luz e muitas batalhas eram algo que estavam totalmente distantes da minha realidade. Porém, bastou dar play no primeiro filme que tudo isso mudou.
Meu primeiro interesse com a saga veio a partir da Padmé Amidala, esposa de Anakin, com seus looks icônicos, um mais lindo que o outro. Os vestidos deslumbrantes, dignos de uma verdadeira rainha, me encantaram a primeira vista.
Ao decorrer dos filmes, tive um segundo encanto: a princesa Leia. Diferente das outras personagens de histórias de aventura, ela saiu do padrão de donzela indefesa e se tornou uma verdadeira heroína. Estando sempre presente nas lutas, Leia Skywalker mostrou o protagonismo feminino com muita força (e eu amei).
Outra coisa que também me cativa muito dentro da saga é o romance entre Anakin Skywalker e Padmé Amidala, um romance entre um Jedi e uma senadora, ou seja, nada permitido. De tudo isso, o que mais me faz gostar desse casal é a forma como o Anakin ama a Padmé e faz questão de deixar isso sempre bem claro.
Ele, justamente pelo fato de ser tão possessivo com a amada, acaba se perdendo pelo caminho e indo para o lado negro da força. Na minha visão, ele ficou tão desesperado com medo de perdê-la que acabou se deixando levar, resultando no mesmo.
Ela, pelo contrário, é doce e amável com Anakin, e mesmo se preocupando tanto com ele sabe o que é certo, apesar de seu coração pensar de forma diferente. Mesmo com seu amado marido se tornando o que todos mais temiam, ela insistiu nele e acreditou até o último momento, mas não deu certo.
A saga em si é repleta de histórias que se completam, como também, a amizade de Obi-Wan com Anakin e, posteriormente, com Luke. O Jedi, que treinou tanto o pai quanto o filho, deu seu máximo e ajudou até o último momento que conseguiu, até ser derrotado por Darth Vader.
Mesmo com tudo isso, “Star Wars” tem sua magia única, não importa se você está assistindo pela primeira vez ou pela quinta, com certeza vai perceber algum detalhe novo que não tenha percebido antes. Hoje, quando vejo outras meninas se apaixonando pela saga, entendo que “Star Wars” nunca foi coisa só de menino, mas também de menina.
Escrito por: Sophia Naipe.
Revisado por: Letícia Guedes.
