“Abra o coração das pessoas com a sua fúria e destrua os egos com a sua modéstia. Seja quem você sempre quis ser e não quem você se sente condenado a ser. Coloque tudo o que sente para fora, sem medo. Você existe para que alguém possa te amar. Deixe que te amem.” — Página 222.
Foto: Reprodução/Pinterest
Olá Juliettas! Esta é a minha primeira resenha por aqui, e me perguntei qual livro estaria à altura deste momento. Não consegui pensar em outro que fosse mais adequado do que “tudo que eu sei sobre o amor” da maravilhosa Dolly Alderton. Se você está procurando uma leitura envolvente, com muito papo de amigas e fofocas, vai amar essa biografia. Então leia este texto até o final que eu tenho certeza que você sairá daqui colocando esse livro na sua lista de leitura para 2025!
No livro, a personagem (que também é a autora), Dolly, compartilha sua jornada desde a adolescência até os seus trinta e poucos anos, com perrengues e conselhos de forma descontraída e com muito bom humor. Ela nos teletransporta para os anos 2000, nos fazendo reviver aquela nostalgia maravilhosa dos tempos do MSN e Orkut, quando a internet não era apenas uma ferramenta para se comunicar, mas um espaço inteiro, um lugar fora do mundo real, onde tudo parecia novo e possível. A narrativa se torna um verdadeiro bate-papo com uma irmã mais velha, e a perspectiva de millennial da autora sobre os desafios da vida — de dates ruins à busca por jobs — é encantadora e super identificável.
Ao longo da leitura, tenho certeza de que você vai (assim como eu) torcer para que as loucuras da Dolly dêem certo. E, quando chegamos à metade, já é possível perceber a evolução da protagonista enquanto mulher. Ela, agora com seus vinte e poucos anos, enfrenta os desafios reais e inevitáveis da vida, e é nesse ponto que o livro se torna ainda mais profundo. Você começa a entender que ninguém está realmente sozinha e que nenhuma experiência, por mais intensa que seja, é verdadeiramente única.
Eu me identifiquei de inúmeras formas com cada experiência vivida pela personagem e, com certeza, anotei cada conselho dado por ela (e as receitas também!). Tudo que eu sei sobre o amor é um livro para deixar na cabeceira e consultar de vez em quando. É divertido, triste, engraçado e lindo. Uma leitura para se fazer em uma tarde chuvosa ou durante uma viagem à praia.
Recomendo para todas as mulheres, especialmente aquelas que se sentem perdidas ou sozinhas. A Dolly é aquela amiga que ri das próprias desgraças, mas também nos ensina que algumas coisas são inevitáveis. E, no fim das contas, a melhor coisa que podemos fazer para superá-las é sermos fiéis a nós mesmas e não ter medo de ser feliz.
Então, Juliettas, me contem: qual conselho da Dolly mais tocou você? Ou talvez, qual momento do livro fez você pensar: “Caramba, isso poderia ser eu”?
Escrito por: Nathalia Orlando.
Revisado por: Milly Ricardo.
