Lançado em 2019, o filme original da Netflix “O menino que descobriu o vento” é baseado em uma história real que se passa no Malawi, na África. O drama conta a trajetória do jovem William Kamkwamba, um jovem talentoso e dedicado aos estudos. Sua família era produtora rural desta região e sua única fonte de renda vinha das plantações, que foram comprometidas pela seca devido à falta de água encanada e eletricidade.
O cenário se mostra complicado para William e sua família quando o acesso à educação se mostra tão áspero quanto. Desta forma, o enredo emplaca numa grande lição sobre meio ambiente e sustentabilidade. Diante das dificuldades enfrentadas pelas personagens, o jovem de apenas 13 anos, encontrou uma solução.
Ao frequentar a biblioteca local, o protagonista se deparou com um livro que falava sobre energia eólica. Com uma hélice de ventilador de trator, pedaços de cano e outros itens tirados do lixo, construiu um “cata-vento”, que mudaria a vida de sua família e da Comunidade local. Desse modo, o garoto criou uma tecnologia para gerar eletricidade através da fonte de energia renovável.
O objetivo de William era levar água para irrigar as plantações da sua vila que foram afetadas pela seca. Uma das lições mostrada no longa é a utilização de uma energia limpa e renovável vinda dos ventos, ou seja, não emite gases do efeito estufa e está disponível permanentemente na natureza.
Além disso, outra lição que o filme apresenta é a gestão de resíduos. O moinho feito por William foi construído por itens encontrados nos lixos, evidenciando o fato de que esses lixos podem ser recicláveis e reaproveitados e, então, gerar renda.
Dirigido por Chiwetel Ejiofor (“12 anos de Escravidão”), traz à tona a importância da educação, sendo ela, a base da sustentabilidade. Foi a partir disso que William juntou seus conhecimentos e com o apoio da leitura do livro using energy criou a tecnologia que trouxe esperança para toda a comunidade. A obra defende que a educação muda a vida de um indivíduo e de todos ao seu redor.
Escrito por: Maria Eduarda Ribeiro.
Repost: 17/10/2023.