Quem diria que antes de se tornar a Emily Henry que conhecemos, e até amamos, a autora norte-americana escrevia manuais de empresas e quando criança queria ser jogadora de basquete?!
Nossa nova queridinha dos romances ainda estava em seu trabalho “chato” quando percebeu que queria explorar seu lado mais criativo. Em 2016, lançou seu primeiro romance adolescente intitulado “O Amor Que Partiu o Mundo”, que só chegou ao Brasil em 2022. No entanto, foi com “Leitura de Verão”, publicado em 2020, que a autora ganhou o coração de leitores ao redor do mundo e se consolidou como uma das melhores autoras de romance atualmente.
Apesar do sucesso de seus primeiros livros, Emily carregava um sentimento de não se sentir capaz de se comunicar verdadeiramente com o público adolescente, e se prendia em uma realidade diferente daquela que enfrentava aos trinta anos.
Porém, essa frustração se tornou um ponto de virada durante a pandemia, quando teve a ideia de escrever sobre January Andrews, uma personagem, que assim como ela, tinha dúvidas sobre escrever romances. Foi justamente o desenvolvimento do livro que fez com que ela mesma encarasse sua escrita de outra forma, a fim de explorar cada vez mais diferentes tópicos ao longo dos anos.
Com o estouro de “Leitura de Verão”, que eu descobri recentemente ter dois finais diferentes e não descansei até saber qual era a diferença entre os dois, a vida de Emily Henry mudou drasticamente. No mesmo ano de lançamento do livro ela se tornou uma sensação literária. Mas… como surgiu todo esse reconhecimento? Algumas coisas, entre elas: BookTok, pesquisa e clichês.
A comunidade literária do TikTok foi fundamental para impulsionar a carreira da autora, como também o incentivo à leitura durante os últimos anos, não é atoa que a Bienal vem batendo recordes de público. Os vídeos curtos, as indicações de modo diferenciado e citações foram pontos cruciais nesse processo.
Emily já contou que ao escrever o livro de sucesso as pesquisas que realizou foram de extrema importância. Ao se aprofundar no gênero ela queria escrever simples histórias de amor, embora também tenha dito que ama escrever sobre elas e que são suas favoritas, a autora queria conectar seus possíveis leitores com personagens reais envoltos no romantismo de alguma forma. E, ao abraçar os clichês, fez com que muitas pessoas fossem atraídas para seus livros ao longo da leitura.
Isso não quer dizer que ela inventou um novo gênero, muito menos que ela não sinta receio em escrever sobre algo antes de publicar, mas tudo isso junto e misturado, apenas quer dizer que ela encontrou uma espécie de fórmula que funcionou e que somos capazes de saber quando um livro tem uma pitada de Emily Henry nele, sabe? Quase como uma assinatura com caneta permanente que a catapultou na indústria literária.
Atualmente, seus livros são traduzidos para diversos idiomas ao redor do mundo, é presença confirmada no carrinho da Amazon de muitos quando lança um livro novo e espera continuar provando que escreve suas histórias favoritas da melhor maneira que puder. A Julietta já aguarda ansiosa para os próximos lançamentos dessa querida autora!
Escrito por: Anna Athayde.
