Olá, Julies! A temporada “hoa, hoa, hoa” passou mas será que ainda dá tempo de falar sobre esse fenômeno que foi a Saga Crepúsculo?
Já repararam que somente aqueles que cresceram lendo os livros de Stephenie Meyer, ou aguardando ansiosamente as estreias dos filmes no cinema são os verdadeiros amantes da saga? Quem esteve lá sabe como essa história virou febre e deixou todo mundo dividido entre Team Edward e Team Jacob.
Por isso, vim nesse texto desvendar o mistério por trás dessa geração de meninas obcecadas pela Bella e pelo Edward e entender como uma saga que estreou há mais de uma década ainda vive no coração de cada fã.
Já ouviram falar sobre “filme conforto”? Se você não sabe do que estou falando, fica tranquila! Vou explicar: é aquele filme que você assiste para se sentir bem, relaxar. E, no meu caso, “Crepúsculo” está no top 1 dos meus “filmes confortos” — e isso eu não abro mão!
Sou apaixonada por vampiros desde criança. O primeiro livro que li foi “Beijo de Vampiro”, da Ellen Schreiber e desde então, a magia do mocinho imortal ficou lá no fundo do meu imaginário. Foi daí que surgiu “Crepúsculo”. Eu tinha uns 8 anos quando minha irmã chegou em casa com um DVD, dizendo que eu ia amar aquele filme. Lembro que assisti mais de 10 vezes seguidas e logo depois procurei os livros para saber de toda a história.
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A questão é que, mesmo com todos os “defeitos especiais” e as frases que hoje arrancam risadas (como “isso é a pele de um assassino, Bella”, e o Edward simplesmente brilhando), lá em 2009 aquilo parecia a melhor coisa do mundo! No entanto, é importante lembrar que esse “zoar” não diminui a intensidade e a nostalgia que muitos de nós sentimos. Os próprios fãs sabem que os filmes são cheios de momentos engraçados, como as caras e bocas da Bella ou a cena do ketchup, mas, por trás de tudo isso, gosto de dizer que “Crepúsculo” foi revolucionário.
Ser fã da saga naquele momento foi uma experiência intensa, cheia de sentimentos fortes, e é essa conexão emocional que mantém a saga viva em nossos corações, apesar de tudo. Pensem na quantidade de meninas que pegaram gosto pela leitura por causa da intensidade do amor de Edward por Bella, ou por toda aventura e perigo sobrenatural que permearam a história.
Assim como outras filmes marcantes da época, como “Harry Potter” e “Jogos Vorazes”, “Crepúsculo” foi muito mais que uma história de amor sobrenatural. Foi uma experiência. Cada livro era uma nova aventura, e o fandom era tão intenso que muitos de nós ainda se lembram exatamente de como nos sentimos quando assistimos pela primeira vez.
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E é por isso que, mesmo depois de tanto tempo, a história permanece no coração de toda uma geração de meninas. O apego emocional aos livros e filmes virou uma espécie de amizade antiga. Sabe aquela amiga com quem você cresceu e que agora se tornou uma pessoa completamente diferente, mas mesmo assim, ainda a ama porque ela é praticamente da família? É isso.
No final, “Crepúsculo” sempre vai ter um espaço guardado no nosso coração, não só pelo romance, mas pelas memórias que a gente criou com essa história. Porque, no fundo, a saga representa uma época inesquecível das nossas vidas — a época em que sonhávamos juntas. E, agora, quero saber de vocês: qual é a sua lembrança favorita da saga? A cena que mais marcou, o livro que você mais amou?
Ah, e fiquem ligadas, Juliettas fãs de Crepúsculo! Há rumores de que vão lançar uma série animada sobre a história desse casal que a gente tanto ama, mas agora na versão do Edward (como em Sol da Meia-Noite). Quem aí está ansiosa?
Escrito por: Nathalia Orlando.
Revisado por: Letícia Guedes.