#iPop.com: Sza retorna com “LANA”, versão deluxe de “SOS”

Em dezembro de 2024, SZA presenteou os fãs com o tão esperado “SOS Deluxe: Lana”, uma extensão ousada do aclamado “SOS”. Com 38 canções, sendo 15 inéditas, a cantora definiu o projeto como um “lado B”, reunindo outtakes (músicas que ficaram de fora da versão final de um álbum). O título do álbum, “Lana”, tem uma conexão profunda com sua história pessoal. Nascida Solána Imani Rowe, SZA sempre quis tatuar seu primeiro nome, mas, com apenas 40 dólares no bolso aos 13 anos, ela acabou escolhendo as últimas quatro letras, que logo se tornaram seu apelido.

A cantora já havia despertado no público a expectativa para o lançamento de um novo álbum com o single da versão deluxe “Saturn”. A faixa teve sua estreia em fevereiro do ano passado e alcançou 6º lugar na Billboard Hot 100.

Se no álbum anterior víamos uma SZA isolada, sentada à beira de um trampolim em um barco cercado por mar — uma releitura da icônica foto da princesa Diana —, agora ela retorna completamente imersa em uma nova simbologia. Vestida com uma jaqueta amarela e calça cargo em meio a uma floresta, seus trajes evocam uma sensação visceral de liberdade, como se ela estivesse em sintonia tanto com a natureza quanto com sua própria essência. Retratada como “filha da natureza”, essa imagem reforça sua metamorfose artística e pessoal, trazendo à tona uma artista que abraça o selvagem e o instintivo como parte de sua narrativa.

Além de “Saturn”, outros destaques do disco incluem: “Love Me 4 Me”, que fala sobre auto aceitação e a busca por ser amado sem precisar esconder quem realmente é, e “Drive”, que traz a metáfora de dirigir como uma fuga e uma jornada de autodescoberta. Já “30 for 30”, uma colaboração com Kendrick Lamar, apresenta-se como uma análise introspectiva das pressões da fama, mostrando como o sucesso pode ser tanto uma benção quanto um fardo.

Com essas faixas, SZA continua explorando suas emoções mais cruas e trazendo reflexões que conectam sua vulnerabilidade à de seu público, mostrando que, no final, estamos todos lidando com nossos próprios demônios.

(Foto: Reprodução/Pinterest)

Na primeira versão do “SOS”, a artista deixou que os pensamentos intrusivos vencessem, transformando sentimentos de insegurança, solidão e raiva em música. Suas letras intensas traduziam aquilo que muitas vezes não conseguimos verbalizar, expondo fragilidades de forma crua e sincera.

Agora, com “SOS Deluxe: Lana”, a cantora parece encontrar um novo estado de espírito — mais reconciliada consigo mesma e confortável em sua própria vulnerabilidade. Se antes a busca era por salvação, agora SZA se permite explorar um lado mais íntimo e pessoal, refletido até mesmo no título do álbum, que remete a seu apelido de infância. E vocês Julies, quais foram as faixas preferidas do “LANA”? Queremos saber!

Escrito por: Ana Vitória Pantoja.

Revisado por: Letícia Guedes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *