Após o lançamento da HBO de mais uma adaptação de seu trabalho para os cinemas, Rick Riordan voltou a mente dos leitores. O escritor que se consagrou através das duas sagas envolvendo o semideus Percy Jackson, finalmente teve o desfecho cinematográfico que merecia desde o fracasso de bilheteria que as adaptações anteriores renderam ( ou melhor, não renderam). Mas não é sobre isso que falaremos aqui.

Rick Riordan presenteou o universo geek com suas histórias sobre mitologia grega em 2005. A saga Percy Jackson e os Olimpianos narra um universo onde os deuses da Grécia antiga vivem um pouco acima dos nova-iorquinos. Mais precisamente no seiscentésimo andar do Empire State Building. Com cinco livros principais, a história segue os desafios enfrentados por Percy, sua caneta esferográfica, um fauno e a semideusa mais inteligente que o chalé 6 já viu.

(Foto: Reprodução/Pinterest/@nithyacantread)

Alguns anos mais tarde, uma nova saga com os antigos e novos personagens surgiria. Os herois do Olimpo deu um enfoque diferente para a história quando trouxe um número maior de personagens principais e com os pontos de vista de cada um deles no decorrer dos capítulos. E não só isso, nessa continuação das aventuras dos semideuses, o acampamento meio sangue descobre a versão romana de seus deuses e tem que unir forças com o acampamento Júpiter.

Em função de sua fama através das duas sagas, muitos leitores não sabem que Riordan se aventurou em outras mitologias. As crônicas dos Kane, traz o melhor da criatividade dele e da mitologia egípcia. Numa trilogia de tirar o fôlego, o escritor nos conta o destino dos irmãos Kane: Carter e Sadie.

Ambos vivem realidades opostas apesar de serem irmãos, enquanto Sadie mora com os avós em Londres, Carter viaja com o pai, um famoso egiptólogo. Um deseja a vida do outro, e acabam descobrindo que sua família tem segredos que nem em seus maiores sonhos, poderiam imaginar. O sumiço do pai faz com que eles se reúnam em busca de seu paradeiro. Juntos, eles forjam uma aliança repleta de magia e perigos.

(Foto: Reprodução/Pinterest/BrunaVaz)

Os livros foram lançados em seguida como uma trilogia: A pirâmide vermelha em 2010, O trono de fogo em 2011 e A sombra da serpente em 2012.  No decorrer dos três, Carter e Sadie Kane interagem com deuses e criaturas do Egito antigo e nos prendem nas páginas com carisma  típico de cada personagem criado por Rick.

Em 2015, Riordan viria a explorar mais uma mitologia. Dessa vez, a escolhida foi a nórdica. Em Magnus Chase e os Deuses de Asgard, os leitores se deparam com um adolescente que vive nas ruas há dois anos e por destino se reconecta com o passado de sua família através do tio rico que sua mãe tanto lhe alertara, Randolph. Magnus descobre seu passado e seu futuro de uma só vez. O último não parece tão amigável, uma vez que o que lhe reserva, é a morte.

A trilogia, que persegue Magnus em sua cruzada a serviço de Odin, começou com o primeiro volume “A espada de verão”, lançado em 2015. No ano seguinte veio “O martelo de Thor” e em 2017, “O navio dos mortos” foi lançado. Os três volumes estão repletos de termos que até quem nunca estudou a fundo o mundo nórdico, já ouviu falar por meio de filmes, séries e HQ ‘s. Aqui Rick Riordan nos guia através dos nove mundos, pelo Valhalla e o Ragnarok.

(Foto: Reprodução/Pinterest/BrunaVaz)

O trabalho de Riordan se traduz em uma gama de conhecimento e diversidade que só ele seria capaz de oferecer. É impossível começar a lê-lo e não devorar todas essas versões encantadoras do mundo. As mitologias nesse universo, coexistem, uma não exclui a outra. Todos os deuses existem ao mesmo tempo, o que deixa a narrativa ainda mais inusitada.

Escrito por: Milena Rayana

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