Em Nova York dos anos 60, e vagamente baseado no romance homônimo de 1958 de Truman Capote, “Breakfast at Tiffany’s”, ou “Bonequinha de Luxo”. para a tradução brasileira, estreou em 13 de novembro. Com seu enredo dramático, engraçado, romântico, a obra traz uma protagonista que, no futuro, se tornaria um símbolo de moda para a época, e que ainda reflete como influência nos dias atuais. Dirigido por Blake Edwards e estrelado por Audrey Hepburn e George Peppard o filme é um grande clássico do cinema.
A história é contada a partir de dois pontos de vista simultâneos: a jovem Holly Golightly, que vive uma vida agitada e consegue dinheiro saindo com homens ricos em busca de se casar com um milionário. Holly é uma donzela doce e inocente que gosta de tomar seus cafés da manhã em frente à famosa joalheria Tiffany, na intenção de fugir dos problemas.
O segundo personagem é Paul Varjak, o novo vizinho de Holly, um escritor de apenas um livro e que sobrevive sendo amante de uma mulher casada. Duas almas vivendo no “vermelho” e que apenas desejam se aventurar em busca do sucesso na selva de pedra de Nova York.


O diretor chamou a atriz Marilyn Monroe para interpretar a enigmática Holly, mas ela recusou o papel. Então, Audrey Hepburn fez o teste e foi escalada para o elenco. Audrey Kathleen Hepburn-Ruston, mais conhecida como Audrey Hepburn, foi uma atriz e filantropa britânica. Ela nasceu em 4 de maio de 1929, em Bruxelas, Bélgica, e faleceu em 20 de janeiro de 1993, em Tolochenaz, Suíça.
Apesar do público da época não considerar Audrey como alguém dentro dos padrões de beleza, sua atuação e talento abriram as portas de Hollywood para a atriz e uma lista de filmes diversos. Em 1953, ela participou de “A princesa e o Plebeu”, o filme que lhe rendeu prêmios como o Oscar, o BAFTA e o Globo de Ouro de melhor atriz. Em 1954, estreou “Sabrina”, onde escolheu os figurinos a dedo. Sua beleza e carisma foram além das telas do cinema e Audrey se tornou embaixadora da Unicef, apoiando causas humanitárias.


Muitas de suas roupas e figurinos marcaram história para o mundo da moda, inspirando mulheres, estilistas e designers. Um dos vários exemplos é o seu vestido preto, o colar brilhante de pérolas e seus óculos de sol Wayfarer da Ray-Ban, que contribuíram para a popularização da marca. O modelito icônico já foi reproduzido diversas vezes por atrizes e figuras famosas da atualidade, como Anne Hatheway. E aí, Julietta? Deu vontade de assistir esse clássico? A gente aposta que sim!
Escrito por: Anna Julia Ponciano