Para os amantes de fantasia, aqui vai mais uma indicação para aquecer seu coração! — Ou aumentar ainda mais a sua lista da Amazon. Laís Napoli é jornalista por formação e pós-graduada em Comunicação Integrada. Além de escritora, Laís também é mentora de escritores do gênero fantasia em seu segundo perfil no Instagram. E se ela pudesse trabalhar com uma personagem feminina por uma semana, seria a Aelin, de TOG (“Trono de Vidro”), da Sarah J. Maas. “Porque, atualmente, ela é uma das minhas protagonistas favoritas, mas eu gosto muito da personalidade dela; do arco dela. […] E também foi a história dela que me fez voltar a escrever opcionalmente”, explicou a autora de “Entre Ponteiros e Eclipses”, publicado pela Qualis. Ela afirma, hoje em dia, que não existe uma Laís sem a escrita.

“Eu escrevo para ambos. Mas com certeza eu preciso escrever algo que converse comigo, sabe? Essa é uma grande questão que eu sempre tenho. Porque eu sei que talvez, se eu escrevesse alguma coisa mais focada no comercial, eu já estaria em outros patamares. Mas ao mesmo tempo, escrever algo que não converse comigo, com o meu coração, que seja de boa qualidade para o meu público, não dá”, argumentou a autora, com sinceridade. Ela também mencionou a importância de uma rede de apoio, não só de leitores, mas também de pessoas em sua vida pessoal. Os amigos desempenham um papel imprescindível. Ela descreve seu processo de início no mercado literário como algo desafiador, mas que consolidou, de certa forma, a certeza sobre o que ela queria fazer.
Nossa repórter questionou Laís se, em algum momento, ela chegou a abandonar ou arquivar alguns de seus manuscritos, e a resposta foi surpreendente: “Quando eu era mais nova [sim]. Profissionalmente, não. Profissionalmente eu tenho muito claro, muito definido a história que eu quero, que eu preciso contar naquele momento”, confessou Laís.

Mas e em opinião Julietta, por quê você deveria ler as histórias que Laís Napoli escreve? Com certeza, pela forma como ela cria e constrói narrativas diferentes e envolventes, que foge dos enredos comercialmente esperados. Um ponto ainda mais interessante sobre ela, e que talvez te conquiste, é que, se a autora pudesse mudar algo no mercado editorial brasileiro, ela gostaria que mais pessoas pudessem ler; que mais pessoas tivessem condições, por vezes financeiras, de adquirir as obras.
Para encerrar, se alguma de suas obras virassem produtos audiovisuais, ela revelou que tem uma ideia específica que se encaixa, individualmente, com as respectivas obras, que vão desde séries como “Game of Thrones” até animações.
Escrita por: Ana Clara Reis.