#JuliettaEntrevista: Karen Alvares, autora de terror, suspenses psicológicos e amante de jogos

Karen Alvares curte um quê de terror, suspense psicológico e conquista — esta, por sua vez, se trata de conquistar o coração dos leitores com sua escrita. Representada pela Agência Magh — que, por sua vez, é voltada à fantasia, ficção científica e terror —, Karen é autora de “Farol da Névoa”, “O fim e o começo de todas as coisas” e, todo o resto, você até pode descobrir por meio de seu link no Instagram. Mas nada se compara a conhecê-la pelos olhos da Julietta!

Karen Alvares, autora da Magh. (Foto: Reprodução/Instagram @karen_alvares)

Se ela pudesse trabalhar com uma personagem feminina por uma semana, ela escolheria uma personagem de um jogo — bem inusitado por aqui, não? —, chamado “Like a Dragon”, Kaoru Sayama, sua personagem favorita, mesmo que não tenha aparecido tanto quanto a autora gostaria. “Ela é policial. […] E você trabalha com ela dentro do jogo, e ela te ajuda”, explicou a autora, que sempre gostou de jogar coisas do tipo. Muito legal conhecer um pouco mais dos gostos das nossas autoras, não é? E, sabe qual o melhor? Karen é extremamente cativante e divertida! Devemos ressaltar que, durante a entrevista, ela esbanjou alegria e acolhimento.

Sua carreira literária começou no início da adolescência, por meio das fanfics. “Era como se fosse uma novela, um capítulo de cada vez”, relembrou. “Dava uma ansiedade. Eu também lia. E para quem escrevia, era legal ver as pessoas comentarem”, lembrou Karen, que ressaltou sentir falta desse “feedback” imediato que recebia dos leitores. Depois de um tempo, ela começou a criar suas próprias histórias, mas não sem antes ter se aventurado nas fanfics de romances dramáticos e, segundo palavras da própria, pesados — como enrolar muito para as personagens da história se beijarem. Gente como a gente, né galera, mulheres?

Livro de Karen Alvares, da Magh. (Foto: Reprodução/Amazon)

Ela ressaltou a dificuldade que é o mercado editorial brasileiro. “Você quer contar aquela história, mas você também tem que vender aquele livro, chamar a atenção das pessoas para sua história. […] Você tem que divulgar o seu trabalho [sozinha]”, desabafou a autora. Ela ressaltou a falta de autores latinos no mercado e sua desvalorização no geral. Além dessas discussões, ela mencionou que “parece que o brinde se tornou algo obrigatório”, tal como o “McLanche Feliz”, no qual as pessoas estão comprando mais pelo que vem do que pelo item principal. 

No geral, Karen demonstrou enxergar o mundo de uma forma bonita a sua maneira, em meio a sua busca pela escrita para ela mesma — um fator no qual está tentando focar agora — e encerrou compartilhando que, se fosse se aventurar em outros gêneros, escolheria os romances policiais. Será que vem coisa nova daqui pra frente? Eu não sei, mas sei que, independente do que essa autora postar, nós da Julietta estaremos ansiosas para comprar e compartilhar. 

Escritor por: Ana Clara Reis e Jullia Vieira.

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