#JuliettaEntrevista: Giulia Cavalcanti, autora de “Um Amor para Detestar”

Percebe-se que Giulia Cavalcanti é carioca raíz quando já começamos a entrevista com a frase de que “palavrão pra carioca é vírgula, né?” [hahaha]. Com um humor e simpatia sem igual, conversar com Giu foi divertidíssimo, parecia que já havíamos nos conhecido antes. Se Giulia pudesse trabalhar com uma personagem fictícia feminina por uma semana, seria a Suze de “A mediadora“, por Meg Cabot.

“Eu acho que ela foi meu primeiro exemplo de personagem feminina forte. Tenho medo de reler hoje e perceber que já está tudo completamente defasado e envelheceu terrivelmente? Tenho, mas na época eu lembro de ser empoderador o que eu estava lendo, e além de poxa, quem não queria, né por pouco tempo, pelo menos ficar desvendando mistérios, crimes… Deve ser muito divertido. E cara, ela foi a personagem que me inspirou, acho que pra maioria das minhas personagens.”, conta a autora. O seu último lançamento foi “Rivalidade Nua e Crua” que conta a história de dois amigos que se odeiam, mas será mesmo? Vamos de saber um pouco mais sobre o enredo!

(Foto: Reprodução/Amazon.com)

Momento sinopse: Todo mundo sabe que Carina e Petrus se detestam, mas poucos sabem o motivo. Não bastasse compartilharem mais coisas do que gostariam desde a adolescência, acabaram morando na mesma república e dividindo o estágio em um site de notícias. Quando seu maior furo jornalístico cai no portal concorrente, não resta alternativas para os dois além de trabalhar juntos para desmascarar o responsável pelo vazamento da matéria e manter seus empregos. Quem diria que, entre todos os colegas, seria justo um no outro em que eles mais confiariam?

Fofura demaaaais! Quando perguntada com qual personagem mais se parecia, Giu disse ser a Carina, mas com um pouquinho de Lena de “Um Amor para Detestar”. “Ela é um pouquinho estressada, então assim, eu acho que eu ainda sou um pouco mais tranquila do que ela, mas o temperamento, algumas coisas em termos de praticidade, é muito parecido, talvez eu fosse uma mistura dela com a Lena”, afirma a escritora.

(Foto: Reprodução/@giucavalcanti)

Por que as pessoas deveriam ler seus livros? Ela mesma responde: “A maioria dos meus livros, principalmente o romance, têm muita nostalgia das comédias românticas mais antigas. Então aquela sensação de quentinho do coração é certeza dos meus livros. Eu sou adepta dos sinais dos finais felizes e eu gosto de usar ali os melhores clichês mudando um pouco, obviamente, para não ser aquele ultra clichê, mas aquelas melhores tropes de fake dating, enemies to lovers, sobre o mesmo teto, só tem uma cama… Então assim, pode contar com uma volta na época das comédias românticas antigas”, conclui.

Nem só de comédia romântica vive Giulia Cavalcanti, o suspense sobrenatural também é muito presente em sua escrita e comenta ser difícil manter os dois públicos, mas fica totalmente grata quando recebe mensagens de seus leitores. O livro que todos deveriam ler, segundo ela, é “Conectadas” e “Os Sete Maridos de Evelyn Hugo”. Ler Giu Cavalcanti é querer fugir do mundo real e ficar obcecada por mais e mais! 

Escrito por: Jullia Vieira

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