Englantine é autora de livros sáficos e queridinha da Bienal do Livro do Rio, sendo uma das mais vendidas de seu estande. Suas histórias encantadoras estão tomando conta das prateleiras de várias casinhas ao redor do Brasil. Sempre observadora, Tine gostava de ver sua tia lendo e achava interessante ela ficar tão entretida em um livro; a paixão pela leitura, veio dali. Já o amor pela escrita, começou com as fanfics e, depois da primeira, não parou mais. Como uma boa estudante de Produção Editorial, Tine não se vê fazendo outra coisa que não seja no mercado editorial. Também formada em Letras, a paulista é super a favor de finais felizes e personagens que trazem consigo lições de vida que ficam para sempre.

No seu best-seller “Em todas as Gotas de Chuva”, o livro nos conta sobre a rivalidade entre duas famílias de uma cidade pequena que acaba afetando o relacionamento dos demais moradores. Mas para Atena e Cordélia, essa hostilidade era apenas invenção de seus familiares para animar o dia a dia e alimentar seus egos. Embora concordassem sobre o assunto, elas mantiveram uma distância cautelosa uma da outra. Até que uma coincidência do destino as faz dividir o mesmo assento em uma longa e exaustiva viagem de trem. Lado a lado, a um banco de distância, será possível que a disputa familiar seja rapidamente banida? E como ela nos disse: “Se a pessoa está procurando uma comédia romântica, fofinha, que não te faz pensar muito, que não tem que usar muito neurônio, tem alguns livros meus que encaixam nisso. Mas, se você quer chorar, você [também] vai poder encontrar isso nos livros. [E] se você quer ter representatividade, se você quer se encontrar, eu acho que os meus livros fazem parte disso.” Tem como não adicionar algum livro dessa querida na lista de desejos? É impossível.

Como uma boa crítica de cinema em suas redes sociais, o sonho para sua carreira como escritora seria ter uma de suas obras no audiovisual, e “Prima-Dona” seria sua escolha para um sucesso nas telinhas; um suspense que se encaixaria muito bem como série. “[Sobre] os atores, eu não tenho ninguém em mente para “Prima-Dona”, porque foi algo que eu escrevi completamente sem pessoas na mente. Só que eu gostaria de pensar que as protagonistas fossem negras.” Mesmo o suspense ganhando uma produção dentre seus tantos outros (assim torcemos e esperamos), seu filme favorito é “O Sol também é uma Estrela”, que também ganha no ranking literário de Englantine. E, se ela pudesse trabalhar com uma personagem fictícia, seria a principal desta trama — a Natasha. “Ela é uma cientista. Ela vai estudar para ser cientista e tem uma forma muito diferente de eu pensar, sabe? Eu já sou uma pessoa muito emocional e ela é uma pessoa muito racional. Então eu acho que seria muito interessante trabalhar com ela.” E não é à toa que Nicole Young é sua autora predileta (hahaha).
Demonstrando sua visão sobre o mercado da literatura atualmente, desabafou: “Eu acho muito importante a gente falar sobre isso [mulheres na escrita], porque antigamente era uma profissão só pelos homens, né? Só os homens tinham o poder de ler, só os homens tinham o poder de escrever ou de assinar os seus textos. Eu lembro que a Mary Shelley, a autora de Frankenstein, ela teve que assinar, até algum tempo, um pseudônimo para eles pensarem que era um homem. Então, acho que chegou a hora realmente, já passou da hora realmente, de a gente firmar isso aí. E falar que a gente está aqui e não vai embora.” afirmou a autora.
Sempre com uma boa representatividade feminina, é onde ela gostaria na sua infância, de ter lido livros como os que ela escreve, por mais que hoje se sinta realizada com a troca que tem com os seus leitores. “A motivação com certeza são os meus leitores, eles são as pessoas mais gentis que eu já conheci, e tive o prazer de conhecer a maioria deles na Bienal do Rio, na Bienal de São Paulo e agora vou para a Bienal da Bahia e eu tô muito ansiosa pra vê-los. Não é nem questão de ver meu livro lá, […] pessoas que gostam tanto do meu trabalho e que me apoiam sem esperar nada em troca. Óbvio, esperam mais alguns livros em troca, mas com certeza são eles.” Declarou Englantine, que tem grande apreço e gratidão por todo carinho que vem recebendo em sua trajetória.


Sobre seu livro ter ficado no TOP 3 em vendas: “Doideira, doideira demais, porque eu não estava imaginando nada disso. Eu achei que eu ia chegar lá e ver os meus leitores e ir embora. Eu não pensei que as pessoas iam atrás para comprar. Teve uma pessoa que chegou lá e falou assim: ‘Estou comprando porque vi no TikTok.’ Eu me senti muito feliz. Eu me senti muito realizada, porque eu realmente não pensava que as pessoas iam me ver depois de tanto tempo, sabe? Então foi doideira.”
E agora com seu 2° grande evento com a editora Qualis, na Bienal da Bahia, Englantine está tão animada para esta Bienal quanto esteve para a do Rio. “Ah, eu tô muito animada. Eu tô muito animada. Eu acordo pensando na Bienal da Bahia, eu durmo pensando na Bienal da Bahia, eu corro pensando na Bienal da Bahia. Eu espero que seja tão bom quanto a Bienal do Rio. Eu espero ver meus leitores. Eu tô mais animada em ver meus leitores e dar uma caixa de brinde que eu tenho aqui. Eu com certeza tô mais animada por isso. Não tenho dúvidas.”. E, sem dúvidas, recebeu muito carinho de Salvador! Com todo esse amor para distribuir, seja na escrita ou em um abraço na realização de estar em um estande em um dos maiores eventos de livro, Englantine ainda vai lotar nossas Bienais com representatividade e capas bonitas.
Escrito por: Jullia Vieira
que autora encantadora, amei a matéria!
Ela é, sim! 🩷
que autora encantadora, agora fiquei com vontade de ler o livro, que matéria boa!
🩷🩷🩷🩷🩷🩷🩷🥺
Não vai se arrepender de ler!
Uma das minhas autoras nacionais favoritas! Amei a matéria! 🩷
Ela é uma querida mesmo!