Querida, curiosa e amada leitora,
Espero que mais uma de minhas cartas te encontre bem.
Tenho falado bastante sobre evolução pessoal por aqui. É porque eu cresci bastante este ano, de tamanho, forma e equipe. Tive sorte de estar rodeada de pessoas fantásticas que não permitiram que eu caísse no esquecimento. Não falo apenas das minhas colaboradoras, mas falo muito sobre você também, minha amada leitora. Te ver bem, principalmente com meus textos, é uma espécie de combustível para mim. É doce, suave e carregado de frescor, como a brisa de uma noite de verão perto da praia.
Hoje é domingo, dia em que comumente separamos para falar de livros — que envolvem escrita. Mas a minha mensagem é um pouco diferente por aqui. Minha mensagem deste final de semana é sobre você se tornar a escritora de sua própria história. Tem vezes em que precisamos de alguém para nos ajudar a conduzir, mas tem vezes em que precisamos ter as atitudes necessárias para nos tornarmos uma boa motorista e dirigir para onde desejamos.

Quem tem o hábito de viajar em estradas que levam à praia talvez entenda melhor o que estou dizendo — a vista é linda. E a vista do seu futuro também pode ser, mas precisa começar por aqui; mesmo que ela não te apeteça tanto assim.
Amada leitora, gostaria de convidá-la a pegar um bloco de anotações, podendo ser virtual ou não, e a responder cinco perguntinhas importantes comigo. Por intermédio delas, você conseguirá montar o esqueleto da sua história para 2025, e ficarei feliz de saber que fiz parte disso.
Antes de começarmos, gostaria de compartilhar uma coisa com você. Nós, escritores e romancistas, somos divididos em dois tipos: arquitetos e jardineiros. Os arquitetos têm o hábito de planejar, montar escaletas e se orientarem por isso; já os jardineiros, eles conhecem a ideia do querem fazer, visualizam e começam, mesmo sem terem tudo minimamente pré-estabelecido. Se tratando da nossa vida, é o nosso momento que define qual deles dois seremos. E só você poderá definir isso.
5 perguntas primordiais para se fazer antes de dizer adeus à 2024
- Quem eu fui em 2024 e o que eu quero e não quero levar para a minha versão de 2025?
- Quais dos meus sonhos eu não realizei e quantos dessas frustrações foram por minha responsabilidade?
- Eu preciso arquitetar mais ou me permitir jardinar mais as coisas?
- Quais referências de consumo (artistas, revistas, influenciadores, séries, filmes e livros) fizeram mais diferença na minha vida?
- Coisas das quais eu preciso me libertar, escrever no papel, amassar, picotar e descartar para começar bem o próximo ano? (Pessoas, hábitos, comportamentos…)
O que fazer depois

Amada leitora, agora que você já anotou e respondeu essas perguntas, está na hora de reconhecer sua origem e descartar o que for necessário. A prática do mapa de sonhos pode ser aplicada por qualquer pessoa, armazenada em lugares distintos e pode ser muito útil neste momento.
O mapa dos sonhos consiste em pegar imagens de coisas que deseja alcançar (sugiro o Pinterest para isso), fazer um mural de colagem (físico ou digital) com elas e colocar para visualizar na tela do computador, do tablet, celular ou em um canto do quarto. Para quem preferir escrever, faça uma carta com tudo o que deseja alcançar, guarde-a com carinho e veja a magia acontecendo.
Com amor, sua Julietta.
Escrito por: Ana Clara Reis.