O K-Pop conquistou uma legião de fãs nos últimos anos, e junto com ele, surge uma modalidade que recentemente ganhou destaque: O Dance Cover de K-Pop, movimento que envolve a maioria de seus fãs.
Essa prática consiste em recriar as coreografias de seus grupos favoritos, não só como um passatempo, mas também nas modalidades de competições, que se espalha cada vez mais. Com o crescimento e evolução das redes sociais e plataformas de vídeo como YouTube, Instagram e TikTok, os dance covers passaram a ganhar mais visibilidade. Pessoas ao redor do mundo começaram a gravar e compartilhar suas interpretações das coreografias de seus grupos favoritos.
Mas como funciona exatamente? Vou te dar um exemplo, quando um grupo como o “NewJeans” lança sua música título, os fãs e integrantes de um grupo cover, esperam ansiosamente pelo “dance practice” (ensaio de dança), que consiste em um vídeo das próprias idols mostrando a coreografia da música de forma mais nítida, sem cortes ou movimentos de câmera elaborados, para que os fãs consigam ver com clareza todos os movimentos.
Bom, depois disso vemos o produto final, cada integrante de um grupo cover de K-pop é determinado a um certo ou certa idol e se reúnem regularmente para ensaiar a coreografia, seja para apresentações, competições ou o famoso “K-Pop in public” (K-Pop em público), uma apresentação ao vivo e gravada em uma área pública e movimentada.

O que antes havia começado como um hobby entre amigos, evoluiu para uma grande comunidade. Em várias cidades, de vários países, surgiram grupos que se dedicam exclusivamente ao grupo cover e após ensaiarem por meses, participam de competições em eventos voltados a cultura Geek. Um desses eventos que se destacou atualmente no Brasil foi o “Imagineland”, que acontece na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba e trouxe grupos covers de vários estados e cidades pelo tamanho da premiação remunerada para aqueles que alcançaram o pódio.
O dance cover promove valores importantes como a disciplina, trabalho em equipe e a criatividade, acolhendo também pessoas de todas as idades e origens. Mas nem tudo são flores, embora seja uma atividade legal, ser parte de um grupo de Dance Cover de K-Pop precisa de bastante dedicação. Reproduzir as coreografias exigem horas de ensaio e até meses de preparação e um bom recurso financeiro para custear os figurinos, viagens para competições em outras cidades e estados ou gravações de alta qualidade para as plataformas de vídeos.

Imagino que com uma crescente popularidade e com o aumento da acessibilidade aos recursos online, o futuro dos grupos ou solistas que se dedicam ao dance cover de K-Pop ainda parece promissor, pois cada vez mais pessoas estão se juntando a modalidade e demonstrando que é mais do que apenas uma “modinha” passageira, são o testemunho de que a dança une pessoas ao redor do mundo e quebra barreiras.
Escrito por: Gabriela Siqueira
Adorei. Quero saber mais.
Esperamos te ver mais por aqui, Jo! Obrigada pelo carinho em comentar.
Parabéns! será que não dá pra descrever as imagens?
Suzi, vamos estar trabalhando dentro do possível para tornar essa sugestão em realidade! Obrigada pelo seu comentário.
Parabéns, excelente abordagem. A Cultura K-Pop e as HQ estão coladinhas. Sugestão de um novo artigo, pois esses temas da Cultura Pop, dos idos de 1970, 2000, mudaram muito com o orientalismo e a globalização.
Estamos anotando as sugestões! Obrigada por comentar, Bel!
Bravo Gabriela siqueira
Obrigada pelo seu carinho em comentar!
Em um mundo em que muitos jovens estão cada vez mais “reclusos” em seus quartos, diante de uma tela, esse movimento do Dance Cover de K-Pop, é interessantíssimo, pois, estimula a socialização, disciplina, e o desenvolvimento de habilidades corporais e artísticas, entre outros benefícios. Texto bastante interessante, com uma temática super atual e muito bem escrito!
Obrigada pelo seu carinho em comentar, Érica. Esperamos te ver em outros momentos por aqui, é sempre uma grande honra!
Amo acompanhar os grupos cover e assistir as competições🫶🫶
Super gostoso, né?! Gostamos muito por aqui também.
A gente também!